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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MODA NORDESTE

No Nordeste, polo de moda do Ceará é o maior. Segundo o Sindroupas, o Estado supera até Pernambuco. Algumas marcas cearenses são referência nacional

Montante corresponde à participação de 2,4% no mercado nacional (R$ 135,6 bi) e a 15,6% do valor projetado para o NE
O varejo de moda deve movimentar uma cifra superior a R$ 3,24 bilhões no Ceará em 2011. O montante corresponde à participação de 2,4% no mercado nacional (R$ 135,6 bilhões) e a 15,6% do valor projetado para o Nordeste (R$ 21,7 bilhões). A região representa 16% do giro previsto para o mercado varejista brasileiro de moda este ano. As estimativas são do Pyxis, ferramenta de potencial de mercado do Ibope Inteligência. Os números, porém, são considerados ainda pequenos por empresários do setor no Estado, para quem o potencial do Ceará foi subestimado pelo levantamento do Ibope.

Conforme o Pyxis/Ibope, do potencial total de consumo de moda estimado para o Estado (R$ 3,24 bilhões), cerca de R$ 2,3 bilhões devem ser gastos em peças do vestuário (masculino, feminino e infantil) e R$ 940 milhões serão destinados ao longo do ano ao varejo de calçados e acessórios, que engloba bolsas, malas, entre outros itens.

O consumo per capita indicado no levantamento para o Ceará é de R$ 379,00 por pessoa/ano para gastos com o varejo de moda. Segmentando por grupo de produtos, cada cearense desembolsará R$ 269/ano com roupas e R$ 110/ano com calçados e acessórios.

Classe C lidera consumo
A classe C, que segundo o Pyxis representa 41,5% dos domicílios urbanos do Estado, deverá ser responsável pela maior parcela do consumo do mercado varejista de moda do Ceará, participando com 39% do total ou R$ 1,26 bilhão. Em segundo lugar, a classe B é o terá o maior volume de consumo. Com 13,5% dos domicílios urbanos, ela deverá responder por 31% do consumo de moda, aproximadamente R$ 1 bilhão. A classe A (2,2% das famílias) deve gastar em 2011 R$ 418 milhões. Já as faixas D/E, que representam 43% das famílias residentes em área urbana, devem consumir R$ 548 milhões em roupa, calçados, bolsas e acessórios.

Projeção do setor é maior
Empresários do Estado que atuam no setor de moda não acreditam que o Ceará tenha em 2011 uma participação tão pequena no varejo de moda do País e da região. Eles alegam que o Estado representa seguramente mais de 30% do mercado de moda do Nordeste. Em nível nacional, o Ceará é considerado o segundo polo brasileiro de lingerie e o quinto polo de confecção do País.

O empresário Túlio Filgueiras Colares, que preside em Fortaleza o Sindroupas, acredita que os números estimados pela ferramenta do Ibope "devem apresentar distorções". "Nosso polo de moda é maior do que qualquer outro estado nordestino. Nesse quesito ganhamos até de Pernambuco. Eles não vendem moda. O grande volume de venda dos pernambucanos é de confecção. Aqui no Ceará, nós vendemos moda. Temos marcas de referência nacional como a Água de Coco, entre outras".
Para Manoel Holanda, proprietário do shopping atacadista Maraponga Mart Moda, a movimentação esperada para o Ceará deve corresponder a 50% do volume projetado para o Nordeste. O restante, segundo ele, é o que cabe a Pernambuco e demais estados. Conforme o empresário, a força da moda cearense continuará em 2011 a ser puxada pelos segmentos de moda íntima e pelo polo calçadista. "As enchentes no Rio de Janeiro acabaram com o polo de moda íntima de Nova Friburgo. Com isso o Ceará se tornou o 1º em moda íntima do País. A tendência é de que as vendas do setor cresçam muito este ano, ampliando a perspectiva de vendas do setor no Ceará". Montante corresponde à participação de 2,4% no mercado nacional (R$ 135,6 bi) e a 15,6% do valor projetado para o NE
O varejo de moda deve movimentar uma cifra superior a R$ 3,24 bilhões no Ceará em 2011. O montante corresponde à participação de 2,4% no mercado nacional (R$ 135,6 bilhões) e a 15,6% do valor projetado para o Nordeste (R$ 21,7 bilhões). A região representa 16% do giro previsto para o mercado varejista brasileiro de moda este ano. As estimativas são do Pyxis, ferramenta de potencial de mercado do Ibope Inteligência. Os números, porém, são considerados ainda pequenos por empresários do setor no Estado, para quem o potencial do Ceará foi subestimado pelo levantamento do Ibope.

Conforme o Pyxis/Ibope, do potencial total de consumo de moda estimado para o Estado (R$ 3,24 bilhões), cerca de R$ 2,3 bilhões devem ser gastos em peças do vestuário (masculino, feminino e infantil) e R$ 940 milhões serão destinados ao longo do ano ao varejo de calçados e acessórios, que engloba bolsas, malas, entre outros itens.

O consumo per capita indicado no levantamento para o Ceará é de R$ 379,00 por pessoa/ano para gastos com o varejo de moda. Segmentando por grupo de produtos, cada cearense desembolsará R$ 269/ano com roupas e R$ 110/ano com calçados e acessórios.

Classe C lidera consumo
A classe C, que segundo o Pyxis representa 41,5% dos domicílios urbanos do Estado, deverá ser responsável pela maior parcela do consumo do mercado varejista de moda do Ceará, participando com 39% do total ou R$ 1,26 bilhão. Em segundo lugar, a classe B é o terá o maior volume de consumo. Com 13,5% dos domicílios urbanos, ela deverá responder por 31% do consumo de moda, aproximadamente R$ 1 bilhão. A classe A (2,2% das famílias) deve gastar em 2011 R$ 418 milhões. Já as faixas D/E, que representam 43% das famílias residentes em área urbana, devem consumir R$ 548 milhões em roupa, calçados, bolsas e acessórios.

Projeção do setor é maior
Empresários do Estado que atuam no setor de moda não acreditam que o Ceará tenha em 2011 uma participação tão pequena no varejo de moda do País e da região. Eles alegam que o Estado representa seguramente mais de 30% do mercado de moda do Nordeste. Em nível nacional, o Ceará é considerado o segundo polo brasileiro de lingerie e o quinto polo de confecção do País.

O empresário Túlio Filgueiras Colares, que preside em Fortaleza o Sindroupas, acredita que os números estimados pela ferramenta do Ibope "devem apresentar distorções". "Nosso polo de moda é maior do que qualquer outro estado nordestino. Nesse quesito ganhamos até de Pernambuco. Eles não vendem moda. O grande volume de venda dos pernambucanos é de confecção. Aqui no Ceará, nós vendemos moda. Temos marcas de referência nacional como a Água de Coco, entre outras".

Para Manoel Holanda, proprietário do shopping atacadista Maraponga Mart Moda, a movimentação esperada para o Ceará deve corresponder a 50% do volume projetado para o Nordeste. O restante, segundo ele, é o que cabe a Pernambuco e demais estados. Conforme o empresário, a força da moda cearense continuará em 2011 a ser puxada pelos segmentos de moda íntima e pelo polo calçadista. "As enchentes no Rio de Janeiro acabaram com o polo de moda íntima de Nova Friburgo. Com isso o Ceará se tornou o 1º em moda íntima do País. A tendência é de que as vendas do setor cresçam muito este ano, ampliando a perspectiva de vendas do setor no Ceará". 

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